Irmão telefonou para a mãe aos gritos, dando conta do que tinha acontecido a Valentina

Pai e madrasta de Valentina acusados de homicídio qualificado e profanação de cadáver
O Ministério Público formalizou as acusações ao pai e à madrasta da pequena Valentina, morta no passado mês de Maio em Atouguia da Baleia, Peniche. Sandro e Márcia estão acusados de homicídio qualificado e profanação de cadáver e arriscam arriscam 25 anos de cadeia.
Os relatos da morte da pequena Valentina foram revelados e a malvadez do pai parece não ter fim. A menina terá sido queimada com água a ferver e deixada em sofrimento durante muitas horas. Depois de morta, a madrasta terá vestido o corpo e terão levado o corpo na parte de trás do carro.
Recorde-se que foi o casal que deu a localização do corpo e que as buscas estavam a decorrer há três dias. O corpo estava no meio de um eucaliptal, a cerca de seis quilómetros de Atouguia da Baleia, em Peniche, local onde viviam o pai e a madrasta. O Correio da Manhã revelou que a “investigação da Polícia Judiciária de Leiria, perante o silêncio da criança, o progenitor começou por queimar-lhe os pés com água muito quente durante o banho, enquanto lhe batia nas pernas e no rabo”.
O irmão telefonou para a mãe aos gritos, dando conta do que tinha acontecido, e pediu que voltassem de imediato a casa.
“Sandro tentou ainda asfixiar a menina, tudo na presença da madrasta, Márcia. Uma forte chapada na cabeça acabaria por ser fatal. O casal deixou a criança morrer no sofá”. A madrasta contou uma versão completamente diferente:
“Ouviu os gritos de Valentina, percebeu que ela estava gravemente ferida. Nada fez, assumiu, não chamou a polícia nem apoio médico. Mas foi obrigada, foi Sandro quem lhe bateu para que se calasse. E que até a forçou a vestir a menina com o pijama e o casaco e depois a acompanhá-lo a esconder o corpo no descampado”.