Olivier da Costa foi entrevistado por Daniel Oliveira.
Durante a conversa falou-se do momento aos seus 13 anos, em que as suas mãos e pernas estiveram em chamas.
“Chumbei uma vez na escola porque peguei fogo às pernas com álcool, aliás, pegaram-me a mim. Estive no hospital três meses. É uma história assim complicada”, começou por contar.
“Houve um miúdo que me atirou álcool e houve outro que fez uma brincadeira com o isqueiro e eu ardi”, explicou.
“Eu podia ter morrido. Eu ardi mesmo e ainda hoje tenho marcas. Fui operado, tirei pele da barriga para pôr nas pernas. Tinha as mãos queimadas. Tive ali um mês que tive de ir todos os dias mudar os pensos, sem saber se ia ser operado. Depois aquilo infetou, fiquei numa bolha de ar, depois lá me puseram a dormir, operaram-me e fiquei bom”, disse.
“Ainda hoje tenho muito medo de ver pessoas a brincar com o fogo. É uma coisa que me assusta e que não gosto que façam à minha frente. Nesse dia, eu encostei-me para morrer e depois para apagar o fogo foi praí um minuto. Mas é um minuto complicado”, confessa Olivier da Costa.
